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Quando a lua caiu e as estrelas choraram seu pranto na doce ascensão do Sol, eu pude finalmente perceber que ainda não sei o que quero. Muito menos não sei o que sou. Nas tempestades constantes que minha mente enfrenta, não há nenhuma ajuda para me guiar. Há apenas eu, sozinho num lance matemático que eu nem mesmo consigo resolver
Queria saber quantos sabores eu terei que provar, quantas vezes eu terei que alimentar essa minha tristeza que me acaricia com uma pesada agonia. Agonia do qual eu faço elogios, pois é graças a ela que sei que estou vivo. Que me faz saber que meu coração ainda bate. Mesmo eu não ouvindo suas batidas que não conseguem se conectar com minha razão, com minha paixão.
Medo é um revolver frio que está na cômoda de minha sala. Injustiça é o que o tempo faz comigo, não me deixando reagir. Fazendo-me vagar pelas ruas entristecidas da realidade. É um gosto delicioso que me faz agarrar com toda força a beleza da fraqueza.
O mar, ah o mar. Ondas que levam a tristeza embora e trazem para mim a felicidade. Coisa que não sei ao certo, pois como poderia agarrar a felicidade se ao menos nem sei como ela é? Como é seu cheiro, seus cabelos, seu toque...
Gostaria muito de alguma vez poder entender a desgraça adocicada que se fez rotina em minha vida, porém, não quero viver num drama tão impreciso. Não sei o que quero, não sei o que me espera e nem sei quem me espera. A porta está trancada, e todas as alternativas que me cercam parecem-me frias e desconhecidas.
E no mais profundo inverno, eu finalmente compreendi que há um incrível e delicioso verão dentro de mim... Basta enxergar para dentro, reparar nas pequenas coisas. Isso o fará simples, trará certeza de qual é a direção certa, mesmo estando perdido num inferno.
Igor Gonçalves
IGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOR
ResponderExcluircaara, vou te encher de abraços
Isso me deu uma ÓTIMA IDEIA *.*
Vamos ver se eu consigo escrever
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, muito obrigaaadaaa! ♥
Demais demais demaaaaaaaaaaais o que você escreveu!