sábado, 16 de outubro de 2010

Meu maior inimigo sou eu

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Sentado na realidade
Gritos mudos torturam minha mente
Meu estomago se revira desesperadamente
O medo cria raízes entrelaçadas a cada centímetro de meu corpo.

Quebra minhas pernas
Fico no chão
Imobilizado
Rezo para passar.

Desviar o foco é uma solução,
Mas está por toda a parte
Não há como fugir
O breu em meus olhos surge
Sem que eu possa me corrigir.

Medo
Palavra pequena
Mas de enorme impacto.

Me afeta porque eu deixo.
Há algo que me enfraquece
A confiança sobe progressivamente
Mas diante do medo, apenas desce.

Calma, só isso.

É acolhedora
Enigmática
Perfeita
Não há nada que possa detê-la...

E meu medo?
Tem ‘medo’ da calma.

Igor Gonçalves

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Viver é muito mais do que encontrar conceitos, belas frases. E nesse pequeno discurso cheio de erros de concordância e rimas toscas, tento dizer que o essencial não é visível aos seus olhos