domingo, 24 de outubro de 2010

Nebulosas de cetim, rapé...

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Nas epidermes apresentadas
A imagem torna-se puída
Intensas faces desesperadas
Acabam por saborear minha vida.

Nebulosas predominam minha visão
Diluindo-se em lágrimas
Que nem mesmo existe, é tudo ilusão.
Passou, só preciso me defender.

Tamanho é o medo de ser empurrado
Cair no precipício de um mar violento
Desaparecer na fumaça de um rapé
Sucumbir a uma vida blasé...

O que é verdade tem que ser dito
Sutilezas de uma mulher são para ser apreciadas
Mas hoje eu não sei, o sentimento está guardado...

Mas comigo ele permanece
Ao som de músicas e caprichos
Minha violência contorna-se pelo alto de um céu
Nublado, nuvens cegas por bichos.

Mas eu quero você que veja
Que já não vejo nada de interessante em outros corações,
Exceto o seu.

Igor Gonçalves

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Viver é muito mais do que encontrar conceitos, belas frases. E nesse pequeno discurso cheio de erros de concordância e rimas toscas, tento dizer que o essencial não é visível aos seus olhos