domingo, 20 de maio de 2012

Sucessivo, encolhido e engolido por um vilão implícito (eu)


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Nunca presenciei o que quis
Em meus sonhos, juro, eu sou feliz
A realidade, meu amigo, é outra
Posso despejar esse verso sentado à beira da garoa...

A rima é graças à menina
Soltou meus versos, prendeu meu coração
Pobre de mim,
Sou um pássaro engaiolado na solidão.

De graça, eu pago por minha fraqueza.
Seguro forte o coração, acalma-te! Não sofras assim.
O desejo que tenho é jogar tudo para o ar
Sendo assim, realize sua vontade e ‘deixe a vida te levar’...

Ai, que vontade eu tenho de virar o jogo
Passar a ser comandante do meu destino...
Cães que latem sintetizam a saudade de viver
Paro por um momento, e sei que isso eu não sei fazer.

Igor Gonçalves