Quando o céu em chamas revelar
Um trem inebriado carregando nossas sombras
O pulsar do Sol congelante diverge em ondas
Destoando a imagem que quero mostrar.
Meus impérios clamaram pela volta do Rei
Que em outra constelação agora está
Quem é que vai memorizar o que fraseei
Na sinfonia de tudo que há.
Sou Zéfiro por dentro
Mas às vezes me torno Bóreas
A inconclusão de saber se sou centro
Me devora a alma clamando por histórias.
Há de se pensar que um dia pude refazer
O mais normal é perecer
Porém, não vou esmorecer o que me ilumina
Pois no final sou estrela vespertina.