Estarreço-me de surpresa ao vê-la
E por mais que eu pareça um tolo insensato
Morro de saudades do beijinho calminho dela,
Da sua braveza repentina e do seu toque perfumado.
Ela ri, suspira, soluça e chora
Morre de amor
E revive todos os dias na beleza infinita de uma aurora.
É a mulher do meu amor, é a felicidade e o calor.
Assim brilha o raio de uma noite sem dia
Que corre livremente por mim em uma corrente elétrica
Anima todos os meus sentidos, leva-me à calmaria...
Dissipa minha escuridão, deixa-me aceso como um banho de
água fria.
Falo e escrevo em um estilo de poetas que não existe
Porque para escrever, é necessário ser triste.
Mesmo que por muitas vezes eu venha aqui falar,
Jamais farei obras perfeitas que apenas a tristeza poderia proporcionar.
Contudo, não há forma melhor de se viver
E nas estâncias do amor eu posso muito bem reconhecer
Que amá-la é a melhor escolha que pude fazer, tanto é que
hoje lhe digo:
‘Eu não vivo sem você. ’
Igor Gonçalves