sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Inverno Devorador




 

Quando o céu em chamas revelar

Um trem inebriado carregando nossas sombras 

O pulsar do Sol congelante diverge em ondas

Destoando a imagem que quero mostrar.


Meus impérios clamaram pela volta do Rei 

Que em outra constelação agora está 

Quem é que vai memorizar o que fraseei

Na sinfonia de tudo que há.


Sou Zéfiro por dentro

Mas às vezes me torno Bóreas 

A inconclusão de saber se sou centro 

Me devora a alma clamando por histórias. 


Há de se pensar que um dia pude refazer 

O mais normal é perecer 

Porém, não vou esmorecer o que me ilumina 

Pois no final sou estrela vespertina. 


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Viver é muito mais do que encontrar conceitos, belas frases. E nesse pequeno discurso cheio de erros de concordância e rimas toscas, tento dizer que o essencial não é visível aos seus olhos