segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Duas pessoas

-




Flores crescendo loucamente nas falésias
Estão situadas em momentos agridoces
Em um local íngreme e cheio de amnésia.
Abstenho-me na falta de calores.

Dispensei a poesia
Enxerguei-a correndo por um rio lento e sereno
Arrependi-me, corri em demasia.
Cansei-me, nada mais importava mesmo.

Perguntei-me o que faria por todo esse tempo
Em que dedicar-me-ia á uma ciência social
Onde afundar-me-ia numa vastidão de alentos
Sem ao menos preocupar-me com o que de fato é essencial.

Tendo uma conversa franca com o espelho
Vacilei ao acreditar que sozinho poderia correr
Entretanto vasculhei um mundo vermelho
Aonde duas pessoas logo vieram me socorrer.

Não, sozinho não estou.
Tenha ela, a menina mais especial.
Tenho ele, o pai que me dá forças
Tenho os dois, que sem eles não seria metade das minhas escolhas.

É surreal
Ás vezes angustiante
Mas, sempre magnífico...
Viver todos os meus dias.

As palavras insistem em fugir da minha boca,
Mas hoje não, apenas quero agradecer.
Á essas duas pessoas
Que estão sempre ao meu lado, para tudo, para qualquer coisa...
Contra qualquer pedra, que possa haver em meu caminho.

Igor Gonçalves

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Viver é muito mais do que encontrar conceitos, belas frases. E nesse pequeno discurso cheio de erros de concordância e rimas toscas, tento dizer que o essencial não é visível aos seus olhos