terça-feira, 10 de julho de 2012

Reproduzindo a fita da imaginação

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Moça, onde eu posso te encontrar?
Eu estou sozinho
Preciso de abrigo, seu coração quem sabe pode me confortar.

Moça, onde está o seu amor?
Eu despejei o meu em poesias
Mas nunca peguei o jeito certo de lhe dizer.

Moça, a batalha não está perdida!
Eu estou perto à milhas de você,
Então me diga que meio de transporte chega mais rápido.

Moça, não fica assim...
Histórias de amor tem começo, meio e fim...
No entanto, os melhores livros sempre encontram a parte 2.

Moça, não misture pimenta com tabaco.
Livros adolescentes nunca contam a história de um verdadeiro amor,
Viva comigo, posso ser um pouco mais sentimental.

Subjetivo quem sabe, ó meu Deus!
Não! Esses dias andam um pouco malucos demais,
Onde você foi que não veio me buscar?

O café da padaria ficou frio
O misto quente se perdeu na mão do gorducho
Meus olhos repararam o cotidiano comum dos sem-romance.

E a porta secreta se fechou mesmo?
Ai não, eu amo ver você tomando sorvete...
Ainda mais quando ele é mais gelado que meu coração.

Os tolos foram colocados na parede
Metralhados por palavras mal-ditas
Nunca quis ouvir de você...

Eu aposto que a moça um dia vai voltar
E me encher de beijos.
Aposto um disco raro dos Beatles ou minha vida...

Se você quiser.

Igor Gonçalves

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Viver é muito mais do que encontrar conceitos, belas frases. E nesse pequeno discurso cheio de erros de concordância e rimas toscas, tento dizer que o essencial não é visível aos seus olhos