quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Rebobinar o Filme da Vida


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Viajo pelo tempo
Com passagem de ida e volta
Sem bagagens esqueço
Que a felicidade passada está morta.

Percebo então o que ouvi
Não gostei
Não sorri
Chorei.

O amor está distante
Falecido e enterrado
Vivo a caminhar no céu que escureceu
Luto sentido por alguém que não morreu.

Saudades do que não mais existe
Será que estou louco?
Será que estou triste?

Rebobino o filme do romance
Sei cada capítulo dessa história
A cicatriz na alma arde a cada instante
O pause é longo e as lagrimas obrigatórias.

A direção é dela
O roteiro é meu
No final restam dois feridos, sobrevivi.
Ela me esqueceu.

Igor Gonçalves

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Viver é muito mais do que encontrar conceitos, belas frases. E nesse pequeno discurso cheio de erros de concordância e rimas toscas, tento dizer que o essencial não é visível aos seus olhos