terça-feira, 21 de julho de 2009

Um Atrapalho no trabalho

Bem, sou um ninguém.
Não presto para nada também
Ainda acordo atrasado,
Acontece, mas agora sou empregado.

A água gelada anima minha face
Sinto que há um belo dia pela frente
E correndo vou andando
Imagens distorcidas vão passando.

Tropeçando vou pelo caminho
Quando me deparo com olhos cor do mar
Encantei-me de primeira, estou sozinho.
Talvez seja minha chance de amar.

Só que o telefone toca e é alguém
Minha chefe desesperada
Chama insistentemente
E é melhor ir trabalhar, pro meu bem.

Amor não paga contas, mas deveria.
Pois trocar os olhos cor de mar
Por um emprego é algo necessário,
Então vou-me embora,tenho que trabalhar!

Após um longo dia trabalho, fico pensando.
Naquela mulher misteriosa
Que ficou em minha mente, só me encantando.
Com um jeito devastador para minha mente pecaminosa.

Pássaros negros me seguem pela rua
O movimento está de acordo com a cidade
E a noite está linda com essa Lua
Que atravessa as estrelas pela metade.

Quando em casa, a porta vou abrir.
Olho para o lado e vejo alguém sorrir
É a mulher dos olhos cor de mar
Que logo me chama para sair.

Bobo não sou, eu aceito o convite.
O amor da minha vida pode estar na minha frente
E mesmo que me engane,
A noite será boa e diferente.

Amor ás vezes bate na porta
E a vida ensina, mesmo que por linhas tortas.
Devemos deixá-lo entrar no coração
E viver aquela intensa paixão.

Igor Gonçalves




OBS: Meu amigo me fez um desafio, escrever um poema a partir de um texto.

Eis o texto: Hoje acordei atrasado, sim aquele velho despertador estava com problemas de novo... Levantei-me passei uma água no rosto... Saí correndo e ao atravessar a rua me deparo com um lindo par de olhos azuis, o telefone começa a tocar, ah não era minha chefe! Tudo que eu menos queria naquele momento era perder o emprego, mas era o emprego ou o amor da minha vida, bom... Amor não paga minhas contas e nem paga o almoço, então vamos ao serviço!

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Viver é muito mais do que encontrar conceitos, belas frases. E nesse pequeno discurso cheio de erros de concordância e rimas toscas, tento dizer que o essencial não é visível aos seus olhos