quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sempre achar, nunca ter certeza


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Cansado de tudo
Perto do desagradável
Cem anos em dezessete
Indisposição para sorrir.

O Sol não brilhou
Meu coração bateu devagar
Enxerguei-me morto e sem rumo
Saí da febre, encontrei um novo mundo.

Sentimentos reprimidos
Transformam-se em lágrimas
Explosões de memórias
Florescem minha mente machucada.

Estou dizendo em silêncio
Toda essa onda de palavras
Mas sempre acabo no mesmo quarto
Ouvindo minhas mesmas músicas...

Mesmo que possa escapar
Sempre há uma fisgada no fim da noite
Vem lembrar-me de que isso tudo existe
Mas não há jeito correto...
Estou de joelhos, rendido...

E meu coração está sob seu domínio
Você pode esmagá-lo
Ou usá-lo como uma joia...
Faça o que quiser, Destino.

Igor Gonçalves

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Viver é muito mais do que encontrar conceitos, belas frases. E nesse pequeno discurso cheio de erros de concordância e rimas toscas, tento dizer que o essencial não é visível aos seus olhos