segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Basta que eu feche os olhos e deixe meus sonhos te encontrar




‘Não quero sonhos com hora marcada pra acabar’ (Lucas Silveira, Infinito)
Não quero palavras soltas no ar
Quero aquelas que ficam presas no coração
Aquelas que não te soltam da mão
E voam para longe, sem destino e direção.

É disso que preciso
De um amor correspondido
De palavras ao pé do ouvido
E de coisas sem sentido.

Eu já nem sei mais explicar
Outras vezes escancarei minha cara nos muros
De tanto sangrar
Jurei para mim mesmo, nunca mais amar.

Só que como rejeitar o que eu chamo de ar?
Sem isso, não posso respirar.
Você promete dizer a verdade e ficar?
Ou vai embora para sempre e me deixar?

Ai! É das palavras que eu domino.
Porém não consigo ter controle no coração
É um perfeito processo de desatino
É uma loucura que esnoba minha razão.

O futuro está sendo feito agora
Eu não quero perder a hora
Não posso chegar atrasado
E fazer de você na minha vida um estrago.

Talvez precisemos colidir
Como duas estrelas em ascensão
Só assim o amor vai existir
E você, para sempre, dormir em meu coração.

É das palavras que cometo exageros
É de sentimentos que levo a sério demais
Preciso tanto que nada seja passageiro
Mas minha vida nunca seguiu as rotas normais.

Eu só queria que essa distância fosse quebrada
Minhas correntes estão enferrujadas
No entanto, não tenho forças para sair...
Então por favor, me tira daqui.


Igor Gonçalves. 



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Viver é muito mais do que encontrar conceitos, belas frases. E nesse pequeno discurso cheio de erros de concordância e rimas toscas, tento dizer que o essencial não é visível aos seus olhos