quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Tempo Passante

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Eu sei que eles se amam quando o Sol se põe
Dá para ouvir as vozes loucas a gritar
Romance à moda antiga se impõe
Mas acaba sem ter um lugar para morar.

Dirigindo meu Renault Clio
Ando na velocidade do mundo
Percebo na sociedade o coração frio
Que você deixou o seu imundo.

Mas venha cá e me diz
O que foi que fiz?
Da ultima que vez que nos amamos
Você sorriu quando a saudade, matamos.

Não para de olhar para mim
Quero ser observado
Esse caminho louco e sem fim
É marcado por seres devastados.

Você quer saber?
Nunca amei alguém sem coração
Meu amor não soube derreter
As condições de clima e pressão.

Vem pra cá e me faz feliz
Só que de um jeito assustador
Sua soberba ao achar que sempre te quis
Prova que você, não merece meu amor.

Não para de olhar
Não pare de dançar
Você fica linda a balançar
Seus cabelos voam para me apaixonar.

Seu perfume é fatal
Mas eu posso resistir
Sei que você não é mulher ideal
Mas por um segundo, queria te sentir.

Eu sei que nos amamos no por do Sol
Foi bom relembrar o seu cheiro
O seu íntimo que foi meu
O seu amor que existe aqui, porém, morreu.

Ai que saudades eu tenho de você
Precisava mata-la, só que não sou assassino...
Você sabe muito bem que quando toca o sino
É hora de parar...

Parei e te olhei
Era um sonho que eu lembrei
A realidade é amiga da verdade
Ontem você esteve na minha cama e me matou de felicidade.

Mas hoje já deu
Eu só quero fugir
E te dizer adeus.


Igor Gonçalves

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Viver é muito mais do que encontrar conceitos, belas frases. E nesse pequeno discurso cheio de erros de concordância e rimas toscas, tento dizer que o essencial não é visível aos seus olhos